Assim como existem apps que nos ajudam em praticamente qualquer tarefa, também existem aqueles que nos ajudam a manter o peso e cuidar da alimentação. O problema é que, para algumas pessoas, quando usados sem acompanhamento médico, esses apps podem representar um sério risco à saúde, de acordo com especialistas.
Grande parte desses apps têm como foco a perda de peso. Por motivos óbvios, eles ignoram completamente o tipo físico e as necessidades alimentares dos usuários. Mesmo que alguns deles solicitem que os usuários insiram informações como altura e peso, cada pessoa tem um organismo, e nem sempre os procedimentos vão funcionar com a mesma eficácia.
Quando isso acontece, a perda de peso “milagrosa” pode desencadear um problema psicológico, ou agravar um quadro de distúrbio alimentar que já havia antes do app.
Fonte: Google Play/Reprodução
Adolescentes são mais vulneráveis
Crianças e adolescentes que já possuem problemas em relação ao peso e à aparência são os mais suscetíveis a apresentar problemas de saúde provenientes do uso desregrado dos apps de dieta, perda de peso e ganho de massa muscular.
De acordo com a NEDA (National Eating Disorders Association), organização não-governamental americana de prevenção a distúrbios alimentares, isso ocorre porque pessoas nessa faixa etária estão mais aptas a seguir desafios radicais em busca de resultados rápidos para atingir determinada forma física, como pular refeições, provocar vômitos ou tentar disfarçar a fome com outras atividades, como fumar, por exemplo.
Os principais distúrbios alimentares apontados entre os usuários desses apps que perdem o controle psicológico são a anorexia e a bulimia.
Aplicativos não são sempre ruins
Como seria muito difícil criar uma regulamentação para o uso desse tipo de aplicativo, o mais correto e simples, seria exigir que eles apresentassem alertas sobre os métodos oferecidos, já que eles provavelmente já existiam antes da era da internet.
Neste caso, portanto, a melhor forma de proteger os usuários contra problemas de saúde, é tentar conscientizá-los sobre práticas que podem ser excessivas ou danosas à saúde. Avisá-los sobre a importância do acompanhamento médico também é alta relevância.
Fonte: Megacurioso
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