A Secretaria de Saúde do Distrito Federal interditou parte da emergência do bloco cirúrgico e da ortopedia do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), nesta segunda-feira (14).
A desativação ocorre após o segundo dia consecutivo de vazamentos que alagaram consultórios e corredores da unidade. De acordo com a secretaria, os reparos devem durar 15 dias (entenda abaixo).
A pasta informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros irão direcionar os pacientes para três unidades:
Hospital Regional de Taguatinga (HRT)
Hospital Regional do Gama (HRG)
Hospital Regional de Santa Maria (HRSM)
Parte da equipe também será transferida para o HRT, para dar suporte aos atendimentos, segundo a pasta.
Mudanças
No pronto-socorro e na clínica cirúrgica e de ortopedia serão atendidos somente casos de urgência e emergência que não possam ser transferidos. Todas as demais especialidades continuarão atendendo normalmente, como pediatria, ginecologia e obstetrícia, garante o GDF.
Vazamento de água no Hospital Regional de Ceilândia, no DF — Foto: TV Globo/Reprodução
Os vazamentos
Na manhã desta segunda-feira (14), os atendimentos no Hospital Regional de Ceilândia foram suspensos por volta das 8h por conta de um vazamento que alagou consultórios e corredores. O serviço foi normalizado por volta de 12h.
Paciente gravaram vídeos que mostram que o vazamento teve início na sala de raio-X. Em seguida, a água avançou pelos corredores. Funcionários do hospital tentaram secar o chão com rodos e panos.
A direção do HRC explicou que o vazamento foi causado pela queda de uma telha em cima da tubulação que fica entre o forro e o telhado do hospital.
Cano estoura e alaga centro cirúrgico de hospital público do DF
Cirurgias suspensas
Um dia antes, na madrugada de domingo (13), um outro cano já havia estourado e alagou o bloco cirúrgico. A rede elétrica foi desligada e pacientes ficaram às escuras.
A água chegou a vazar pelo forro e jorrou pelas paredes e tomadas. Macas, mesas e equipamentos ficaram encharcados. Cirurgias foram suspensas e acabaram remarcadas.
Segundo funcionários, a ala onde os pacientes aguardavam por cirurgia estava em obras para a troca de canos metálicos pelos de PVC. Os 29 internos que estavam no local foram realocados, sendo 11 transferidos para outros hospitais, 12 remanejados dentro do próprio HRC e outros 6 receberam alta.
Fonte: G1
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