Será que cerveja engorda mesmo? Hoje, 05 de agosto, é o Dia Internacional da Cerveja, uma data comemorativa para celebrar uma das bebidas mais populares do planeta. E um bom momento, também, para discutir se o consumo dela é realmente tão ruim assim para o organismo. Afinal, o líquido está associado, na mente de muitas pessoas, com uma vida não tão saudável.
E uma das principais crenças é que a cerveja engorda. Mas, a verdade é que, talvez, não seja bem assim. “Se consumida moderadamente, ela pode fazer parte de um estilo de vida balanceado já que, como o vinho, contém antioxidantes e algumas vitaminas e minerais, provenientes dos cereais como milho, arroz, trigo e do lúpulo”, explica Andrea Zaccaro, nutricionista mestre em ciências da saúde pela Faculdade de Medicina do ABC.
Dessa maneira, com a ajuda da especialista, separamos cinco curiosidades sobre a bebida. Será que cerveja engorda mesmo? Confira:
Cerveja engorda? 5 curiosidades sobre a bebida
1. Cerveja não dá barriga. Esse é o mito mais famoso que existe sobre a cerveja, mas a ciência já comprovou que, se consumida com moderação, a cerveja não é a responsável pelo aumento de peso nem de gordura abdominal. Segundo Andrea, estudos mostraram que o que engorda não é a cerveja em si, mas sim o seu consumo em excesso ou o consumo exagerado de alimentos gordurosos como acompanhamento, os famosos tira-gostos, que são frequentemente combinados com a bebida.
2. A cerveja é uma bebida de baixa caloria. Uma cerveja de 350 ml tem cerca de 120 calorias e possui compostos que podem contribuir para à saúde, como os antioxidantes e o baixo teor alcoólico, por exemplo. Quanto maior o teor alcóolico, mais calórica será a cerveja – cada grama de álcool é equivalente a 7 kcal. Ou seja, uma cerveja puro malte pode conter um teor alcoólico maior e acabar sendo mais calórica do que uma cerveja de milho, por exemplo. Se comparada com outras bebidas, como o vinho, a cerveja pode ser considerada uma bebida de baixa caloria.
3. A qualidade da bebida independe da quantidade de ingredientes dispostos no rótulo. A nutricionista explica que a qualidade nutricional da cerveja está relacionada à gama de nutrientes que ela fornece e não necessariamente à quantidade de ingredientes dispostos no rótulo. Uma cerveja pode ser boa sendo feita com muito mais do que água, malte e lúpulo, por exemplo. E ela pode ser feita com arroz, trigo, milho, frutas vermelhas e até mel, que podem agregar outros nutrientes a sua composição.
4. Cerveja pode diminuir o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo Andrea, muitos estudos mostram que, ao contrário dos efeitos negativos causados pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o consumo moderado produz efeitos positivos sobre a capacidade antioxidante, o perfil lipídico e o sistema de coagulação, que se refletem em menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, entre outras, reduzindo a mortalidade geral. A cerveja está entre as bebidas cujo consumo moderado pode ser benéfico, mas é importante frisar que, de acordo com os estudos, o efeito benéfico se dá apenas e tão-somente com o consumo moderado. Ou seja, de até uma dose por dia para mulheres (350 ml) e duas doses para homens (700 ml).
5. A bebida contém antioxidantes que podem contribuir para a saúde. A cerveja é produzida a partir de ingredientes naturais, entre eles o lúpulo, que além de conferir o amargor característico da bebida oferece uma boa quantidade de antioxidantes, substâncias com potencial de impedir a formação dos radicais livres ou bloquear sua atuação prejudicial no organismo.
Fonte: Sport Life.
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