Há poucos dias, Cara Delevingne admitiu ser viciada em pornografia. Segundo a estrela do “Esquadrão Suicida”, os homens não têm capacidade de satisfazer uma mulher na cama.
“Eu acredito que, no geral, homens não têm as ferramentas certas para satisfazer mulheres, especialmente em termos sexuais”, disse, no documentário “Planet Sex”, produzido pelo canal britânico BBC.
“Eu sei, é complicado para uma mulher ter que dizer, ‘você não está fazendo direito, você precisa se sentar e ouvir o que eu tenho a dizer’. Sim, destrói qualquer ego e a maioria dos homens não sobrevive a isso”, emendou.
“Eu não via [pornô] diariamente, porque não precisava de um orgasmo todos os dias. Só que eu precisava disso para conseguir [um orgasmo], então, acho que não deixava de ser um vício”, concluiu.
Cara não é a única famosa a admitir isso. Britney Spears, Michael Douglas e Jada Pinket Smith são apenas algumas das dezenas de celebridades que falaram sobre seus vícios.
De acordo com especialistas, trata-se de um transtorno em que a pessoa passa mais de uma hora por dia em contato com esse conteúdo e sofre em decorrência disso, sentindo-se culpada ou tendo problemas de disfunção sexual.
“A disfunção erétil, por exemplo, ocorre por um excesso de estímulos na pornografia, que não se comparam aos estímulos que a pessoa tem com uma relação sexual real. Além disso, o vício em pornografia também ocorre quando a pessoa começa a ter uma interferência em outras áreas da vida: como na relação conjugal, relação familiar, na situação profissional, começando a atrasar ou não dar conta do trabalho ou dos estudos”, explica o psiquiatra Eduardo Perin à IstoÉ.
Portanto, o médico faz alerta para os seguintes sinais que caracterizam o vício em pornografia: o tempo, o sofrimento pelo uso e a interferência na vida, seja no âmbito profissional, acadêmico, conjugal, familiar ou social.
Fonte: IstoÉ
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