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Foto do escritorPortal Saúde Agora

Contrariando Bolsonaro, GDF vai manter academias e salões fechados

Governo do Distrito Federal (GDF) vai seguir firme no propósito de manter salões de beleza e academias fora da lista de serviços essenciais. De acordo com informações confirmadas ao Metrópoles, dois são os motivos. Primeiro, porque existe uma restrição de ampliação das atividades por parte da Justiça Federal. Segundo, porque, do ponto de vista do governador Ibaneis Rocha (MDB), não é seguro a retomada desses setores no momento em que o Distrito Federal tem 2,8 mil casos de coronavírus e 44 mortes causadas pela Covid-19.

Nessa segunda-feira (11/05), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou no Diário Oficial da União (DOU) decreto ampliando a lista de atividades com permissão para trabalhar na pandemia do coronavírus, acrescentando academias e salões de beleza, cabeleireiros e barbearias. Cerca de uma hora e meia depois de Bolsonaro dar a declaração, o ato foi publicado em edição extra.

“É higiene, é vida”, afirmou Bolsonaro, na portaria do Palácio da Alvorada.

O presidente voltou a afirmar que é preciso cuidar paralelamente da “questão da vida com a questão da economia”. E insistiu: “Sem economia não tem vida, não tem material para hospitais, não tem transporte…”

Equipamentos de ginástica ao ar livre podem ser usadosHugo Barreto/Metrópoles

Presidente Jair Bolsonaro saiu de máscara do Palácio do AlvoradaRafaella Felicciano/Metrópoles

Governador Ibaneis pretende manter salões e academias fechadosDANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

Bolsonaro afirmou que o decreto com as novas áreas liberadas sairia ainda nessa segunda-feira (11/05).

A medida presidencial não força os governadores e prefeitos a abrirem os serviços incluídos na lista, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que estados e municípios têm autonomia para determinar medidas de distanciamento social. Dá, contudo, argumento aos gestores que quiserem abrir essas atividades em suas regiões.

A decisão do Supremo estipula que o governo federal não pode “afastar unilateralmente” as decisões locais sobre ações de combate ao coronavírus.

Fonte: Metrópoles

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