O Dia das Mulheres é comemorado todo dia 8 de março, e neste ano o R7 selecionou sete dicas fundamentais para que todas mantenham a saúde em dia. É importante que cada mulher se conheça um pouco mais a cada dia, saiba se ouvir e tenha o apoio dos homens que fazem parte da vida delas.
Prevenção
O ginecologista é o primeiro médico que a mulher busca, é ele quem cuida das questões hormonais, conversa sobre sexualidade, encaminha para outros especialistas, se necessário, e acompanha a rotina de prevenção e cuidado.
De maneira geral, exames como o Papanicolau devem ser feitos todo ano, a partir do começo da vida sexual. A mamografia também é anual, mas para mulheres acima de 40 anos. Vale lembrar que o histórico familiar e as necessidades de cada uma podem mudar essa periodicidade e a idade a começar.
Por isso, ao menos uma vez ao ano é importante visitar o ginecologista e conversar sobre exames e outras ações preventivas.
“Algumas doenças, como o câncer de mama, por exemplo, não temos como prevenir, mas, se a mulher faz seus exames de rotina, pode detectar o tumor em um estágio inicial e com isso ter muito mais chance de cura. O acompanhamento médico é essencial”, explica a ginecologista Maria dos Anjos Neves Sampaio, do laboratórioSalomão Zoppi.
Manter-se ativa fisicamente
A prática diária de atividade física é fundamental. De acordo com Altamiro Ribeiro Dias Junior, do Hospital Santa Paula, o ideal é a mulher se exercitar de 50 minutos a uma hora por dia, sendo pelo menos 20 minutos de atividade aeróbica, como bicicleta, corrida, natação, esteira, entre outros, e também dedicar um tempo à musculação.
“A atividade física é tão importante quanto o trabalho. Às vezes a gente valoriza tanto o trabalho e deixa de se cuidar”, destaca o ginecologista. Para evitar que a fadiga do dia a dia atrapalhe, ele recomenda praticar as atividades físicas pela manhã.
Dieta balanceada e sono regular
Cuidar do sono e da alimentação regular contribui para o bom funcionamento do corpo e da mente.
Dormir bem significa muito mais do que descansar, é também manter equilibrada a produção de várias substâncias essenciais para o nosso organismo. O sono de qualidade e uma alimentação balanceada ajudam no combate à obesidade, por exemplo. E há cada vez mais estudos que mostram que a obesidade é fator de risco para diversas doenças, como as cardiovasculares ou o diabetes. “Sempre recomendo à mulher que procure um endocrinologista e um nutricionista para ter uma rotina de alimentação adequada e saudável”, lembra o médico.
Atenção à sexualidade
Encarar a sexualidade sem preconceito e com respeito, a si e aos outros, contribui para a saúde feminina. Informar-se cada vez mais, principalmente sobre as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), é muito importante.
As mulheres precisam de segurança na sexualidade, aceitação e conhecer mais a sua sexualidade, sem julgamentos.
Manter boa saúde mental
“A gente esquece da saúde mental, ninguém gosta de falar disso. É um tema às vezes jogado embaixo do tapete”, diz Maria dos Anjos. A ginecologista explica que a saúde mental é tão importante quanto a física e que o equilíbrio é que traz saúde integral.
A pandemia trouxe ainda mais ansiedade, depressão e outros quadros de transtornos mentais. Falar abertamente sobre o tema, sem preconceito, e buscar ajuda com psicoterapia, médicos, quando necessário, é fundamental.
Menopausa
As fases do pré-climatério e do climatério devem ser acompanhadas de perto pelo médico. A ideia de que a vitalidade feminina termina quando começa a menopausa é ultrapassada. Hoje, há vários recursos para prevenir ou desacelerar os efeitos da transformação hormonal pela qual a mulher passa quando chega à menopausa. Um check-up completo é recomendado, para ver a necessidade e possibilidade de reposição hormonal.
Cuidado com a saúde auditiva
“Ninguém fala em saúde auditiva. A gente só pensa nisso no idoso, mas a saúde da mulher também passa por cuidar da audição”, explica a ginecologista. A perda da capacidade auditiva é gradual, mas em um dado momento a pessoa começa até a se desconectar do mundo. Claro que homens também devem buscar checar a saúde dos ouvidos, mas a queda do hormônio estrogênio é uma importante causa de perda auditiva, e por esse motivo as mulheres precisam dar atenção especial a isso.
Fonte: R7
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