Em plena pandemia do novo coronavírus, 155 pessoas ficaram sem acesso ao tratamento público de oxigenioterapia domiciliar no Distrito Federal. São pacientes com graves doenças pulmonares e extremamente vulneráveis à Covid-19. A empresa que fornecia os equipamentos rompeu com a Secretaria de Saúde e, agora, esse grupo terá de voltar aos hospitais.
Diante do risco ao qual esse público está exposto, a Defensoria Pública do DF entrou na Justiça cobrando providências. O juiz Henaldo Silva Moreira, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF, julgou o pedido procedente.
De acordo com a sentença, a empresa White Martins e a Secretaria de Saúde devem regularizar o atendimento domiciliar de todos os pacientes durante a pandemia.
O serviço foi prestado normalmente até maio, quando a White Martins começou a se queixar de atraso nos pagamentos pelo GDF e decidiu, então, interromper o fornecimento dos tubos de oxigênios.
Segundo o coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do DF, Ramiro Sant’ana, sem oxigenioterapia domiciliar, pacientes crônicos ficarão mais expostos à contaminação pela Covid-19. “É um tratamento que visa justamente evitar que esse grupo de risco se arrisque indo a unidades de saúde”, frisou.
Fonte: Metrópoles
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