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Enfermeira que deu à luz internada por Covid-19 vê a filha pela primeira vez


 
 

Uma enfermeira que deu à luz enquanto estava gravemente doente com Covid-19 só teve a chance de segurar sua filha pela primeira vez cerca de dois meses após o parto.


Eva Gicain, de 30 anos, teve o tão esperado reencontro com seu bebê depois de receber alta do Royal Papworth Hospital, em Cambridge, na Inglaterra, neste mês de janeiro.

A bebê Elleana nasceu um mês antes do previsto, mas Gicain não se lembra do parto. "Quando segurei Elleana pela primeira vez, não queria soltá-la", disse ela. "Foi um momento especial." Gicain foi levada ao hospital local com um quadro grave de Covid-19 no final de outubro, quando estava com 34 semanas de gravidez. Ela deu à luz uma semana depois.

Mas a enfermeira do NHS, sistema público de saúde do Reino Unido, que estava de licença-maternidade de seu trabalho em Londres, não se lembra do parto nem das semanas traumáticas que se seguiram. 'Pulmão artificial' A enfermeira Eva Gicain recebeu uma salva de palmas da equipe do hospital depois de passar as primeiras semanas de vida de seu bebê em um hospital a 80 quilômetros de distância — Foto: Royal Papworth Hospital via BBC Dias depois, ela foi transferida para a unidade de cuidados intensivos do Royal Papworth Hospital, a 80 km de distância de sua casa, e se tornou uma das pacientes mais jovens a usar o chamado "pulmão artificial" por insuficiência respiratória aguda.

A máquina de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) substituiu os pulmões de Gicain para que eles pudessem se recuperar enquanto a Covid-19 era tratada. "A primeira coisa de que me lembro é de, alguns dias antes do Natal, ouvir onde estava, o que passei e que Elleana estava bem", disse a enfermeira. Seu marido Limuel Lina, 30, que também teve Covid-19, não pôde visitá-la e teve que esperar três semanas para ver Elleana, que estava em uma unidade de cuidados especiais para bebês. "Foi tão horrível nós três estarmos em lugares separados em uma época em que deveríamos estar todos juntos", disse Lina. 'A vida é imprevisível' Embora o casal soubesse que Gicain estava grávida e tivesse discutido como chamar a bebê, Samuel Lina, que é assistente de saúde, disse não saber a grafia preferida de sua esposa para o nome da filha. "[Isso] significava que eu ainda não poderia registrá-la", disse ele. "Felizmente, encontrei um pijama personalizado que Eva tinha comprado como presente de Natal e copiei a grafia de lá", conta. O casal e a filha comemoraram um Natal atrasado na semana passada em sua casa em Basildon, Essex. "A vida é imprevisível e agora estamos ansiosos para ser uma pequena família e passar um tempo juntos", disse Gicain.


Fonte: G1

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