A atriz Christina Applegate, 49 anos, revelou nesta terça-feira (10/8) que “há alguns meses” recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central.
“Foi uma jornada estranha. Mas tenho sido apoiada por pessoas que conheço também nessa condição. Tem sido uma estrada difícil. Mas, como todos sabemos, a estrada continua. A menos que algum idiota bloqueie”, escreveu a estrela da série Disque Amiga para Matar, da Netflix, no Twitter.
A esclerose múltipla é uma doença que ainda não tem cura, mas é tratável na maioria dos casos. As terapias disponíveis ajudam no controle dos sintomas, evitam as crises ou surtos e a evolução do quadro.
Na doença, o sistema imunológico ataca a bainha de mielina, uma estrutura que reveste os neurônios, causando destruição ou danos permanentes nos nervos, o que leva a um problema de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.
Os sinais e sintomas variam entre os pacientes. Eles incluem:
Cansaço excessivo;
Sensação de dormência ou formigamento nos braços ou pernas;
Falta de força muscular;
Alterações no andar ou perda do equilíbrio;
Rigidez ou espasmo muscular;
Tremor;
Dor de cabeça ou enxaqueca;
Lapsos de memória e dificuldade de concentração;
Problemas como visão dupla, nublada ou borrada;
Dificuldade para falar ou engolir;
Incontinência urinária ou fecal;
Falta de ar;
Depressão.
Os sintomas podem ser agravados quando se está exposto ao calor, reduzindo quando a temperatura volta ao normal.
Em geral, eles ficam mais evidentes durante crises que surgem ao longo da vida dos pacientes. Nesses episódios, é extremamente importante buscar atendimento com neurologista. O tratamento da crise contribui para a redução ou desaparecimento completo dos sintomas e reduz os riscos de sequelas.
Causa
A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas existem fatores que são relacionados a ela. A doença costuma se manifestar quando o paciente tem entre 20 e 40 anos e diagnósticos em mulheres são de duas a três vezes mais comuns do que em homens.
Ter casos de esclerose múltipla na família (pais ou irmãos) aumenta o risco, assim como ter infecção por vírus como Epstein-barr ou outras doenças autoimunes como doenças da tireoide, anemia perniciosa, psoríase, diabetes tipo 1 ou doença inflamatória intestinal.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado no histórico clínico, nos sintomas e em exames de imagem, como a ressonância magnética.
O médico também pode pedir a análise do líquido cefalorraquidiano extraído por punção lombar. O exame pode acusar anormalidades em anticorpos associados à esclerose múltipla e ajudar a descartar infecções ou outras condições com sintomas semelhantes.
Exames de sangue também são pedidos para descartar a possibilidade de outras doenças com sintomas semelhantes. (Com informações do portal Tua Saúde)
Fonte: Metrópoles
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