Dentre tantas mudanças de hábitos na vida dos brasileiros desde março de 2020, quando a pandemia começou, uma está bem presente: a preocupação com a alimentação e com o que está sendo consumido. Por esse motivo, a indústria alimentícia tem mudado os rótulos dos produtos, deixando mais evidente a composição e os ingredientes.
Outro ponto positivo nesse cenário é o fato de muitas pessoas terem passado a trabalhar remotamente, adotando o homeoffice e, consequentemente, tendo mais tempo – e necessidade – de preparar as próprias refeições. No entanto, a tarefa de cozinhar todos os dias trouxe para muitas pessoas a necessidade de um acompanhamento profissional, que trouxesse o equilíbrio necessário. É o que mostra a pesquisa da plataforma de saúde digital Conexa Saúde, que registrou um aumento de mais de 330% no número de atendimentos em telenutrição, entre janeiro e maio deste ano.
Com a normatização das consultas on-line pelo Conselho Federal de Nutrição (CFN) desde o início do ano passado, os atendimentos por videoconferências se tornaram viáveis e se encaixaram na rotina dos pacientes. Desta forma, também por meio de aplicativos, os profissionais conseguem definir o planejamento alimentar de cada paciente e compartilhar as principais dicas e receitas.
O Portal Saúde Agora convidou a Nutricionista Vanessa Araújo (CRN-DF 22609) para falar um pouco sobre a profissão. Confira:
Os nutricionistas - Cujo dia é lembrado em 31 de agosto - também ajudam na troca e compensação dos alimentos, indicando produtos mais saudáveis e menos nocivos à saúde do organismo. Nessa lista estão os orgânicos, por exemplo, que vêm caindo cada vez mais no gosto dos brasileiros. De acordo com a Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos), que ouviu produtores rurais, indústria, distribuidores, feirantes e varejistas de todas as regiões do país, somente no primeiro semestre deste ano, os orgânicos conseguiram se adaptar aos impactos sociais e econômicos provocados pela pandemia, já que 69% das empresas que atuam nesse mercado cresceram durante a pandemia.
Fonte: ABC do ABC
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