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Foto do escritorPortal Saúde Agora

Este simpático robô promete ajudar no desenvolvimento de crianças autistas

Cuidar de crianças autistas envolve o acompanhamento de vários especialistas – médicos, psicólogos, pedagogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos… E, se depender de cientistas da LuxAI, uma empresa ligada à Universidade de Luxemburgo, os pequenos que nasceram com esse distúrbio psiquiátrico também poderão contar com um robô pra lá de simpático.

O QTrobot promete se conectar com as crianças por meio de expressões faciais (seu “rosto” é uma tela de LCD), movimentos corporais e conversas. “Ele cria uma interação triangular junto ao terapeuta e o paciente”, disse Aida Nazarikhorram, uma das fundadoras da LuxAI, ao site IEEE Spectrum. “Imediatamente, a criança começa a interagir com o profissional para fazer perguntas sobre o robô ou dizer o que está achando do seu comportamento.”

Entre os avanços dos pacientes mirins ao trabalhar com o QTrobot estão o alívio da ansiedade e a redução de comportamentos típicos de autistas, como bater palmas com frequência. O robozinho vem com diversos programas educativos que incluem jogos, histórias, coreografias e até atividades esportivas.

Em termos tecnológicos, os fabricantes garantem que ele pode ser facilmente programado e que funciona por horas seguidas. Por enquanto, a novidade só está disponível para profissionais da área da saúde e/ou educação, mas os pesquisadores estão trabalhando em uma versão que possa ser usada em casa por mães e pais. Para mais informações, é preciso se cadastrar no site da LuxAI.

Terapia robótica contra o autismo

Outros robôs foram desenvolvidos com o objetivo de auxiliar no tratamento de desordens do espectro autista. Entre eles estão o Kaspar, cuja pesquisa está sendo comandada por cientistas da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido; o Milo, idealizado pela empresa americana Robokind; e o NAO, da japonesa Softbank Robotics.Veja também

Esse último, aliás, foi estudado pelo MIT Media Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), para avaliar o nível de atenção e interesse de crianças autistas durante uma sessão terapêutica. E os resultados – que saíram na edição de junho da revista científica Science Roboticsmostram que, em 60% das vezes, a percepção do robô foi a mesma dos especialistas.

Em entrevista ao IEEE Spectrum, Oggi Rudovic, que comandou a investigação do MIT, disse que o objetivo é equipar meninos e meninas com habilidades sociais que possam ser aplicadas no dia a dia. E, se o caminho para isso forem esses seres tecnológicos, que assim seja.

Fonte: SuperInteressante

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