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Injeção semestral pode ser o futuro no controle do colesterol

Um novo medicamento desenvolvido por pesquisadores dos Estados Unidos conseguiu reduzir os níveis de LDL (o chamado colesterol ruim) com injeções aplicadas a cada seis meses. Os resultados foram apresentados recentemente nas Sessões Científicas da American Heart Association (Associação Americana do Coração).

O colesterol elevado é considerado um problema de saúde pública em todo o mundo porque é o tipo de gordura que se acumula nas paredes das artérias, tornando-as duras e estreitas. Com o tempo, pode haver bloqueios e, consequentemente, infarto e derrame, principais causas de mortalidade.

“Manter baixos níveis de LDL durante um período prolongado é essencial para reduzir o risco de ataques cardíacos e derrames”, ressalta o cardiologista R. Scott Wright, da Mayo Clinic, investigador principal do estudo.

A terceira fase da pesquisa foi concluída e contou com a participação de 1.561 pessoas com doença cardiovascular aterosclerótica estabelecida (acúmulo de placa de gordura nas artérias) e LDL elevado — superior a 70 mg/dl (miligramas por decilitros).

Todos eles já tomavam remédios orais, as chamadas estatinas (no Brasil, as substâncias registradas são atorvastatina, lovastatina, pravastatina, rosuvastatina e sinvastatina).

Os participantes receberam o novo fármaco, chamado inclisiran, ou placebo por meio de injeções subcutâneas inicialmente e, depois, aos três meses e a cada seis meses a partir de então.

O medicamento imita uma variante genética e impede a produção da proteína PCSK9, que por sua vez reduz o LDL.

Aqueles que tomaram o inclisiran apresentaram redução média dos níveis de LDL de 56% entre o terceiro e o 18º mês de tratamento, na comparação com os que tomaram placebo.

“Os dados mostram que o inclisiran, administrado duas vezes por ano, alcançou reduções fortes e duradouras de LDL com um excelente perfil de segurança e sem efeitos colaterais no fígado ou nos rins relacionados ao tratamento”, afirma Wright.

Segundo ele, “a administração duas vezes ao ano por um profissional de saúde coincide com as visitas típicas dos pacientes, o que pode ajudar na adesão ao medicamento”.

Fonte: R7

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