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Foto do escritorPortal Saúde Agora

Jovem com câncer nos ossos morre após abordagem da PM, denuncia família


 
 

A família do barbeiro Chris Wallace da Silva, de 24 anos, registrou boletim de ocorrência pedindo investigação da Polícia Civil após ele ter sido supostamente espancado por policiais militares e morrer dias depois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Goiânia. Segundo a família, ele tinha câncer nos ossos e a saúde estava debilitada.

O g1 solicitou posicionamento da Polícia Militar nesta quarta-feira (17), por e-mail enviado às 8h50, e aguarda resposta. Segundo a ocorrência, o jovem morreu na terça-feira (16), seis dias após a agressão. A família conta que a abordagem aconteceu após ele sair de casa para comprar um refrigerante em uma distribuidora de bebidas da rua onde mora, no Bairro Fidélis. . O rapaz passou mal e ficou intubado por cinco dias na UTI, mas não resistiu. O relatório médico atestou que ele teve traumatismo na cabeça por espancamento, contusões no abdômen e nos pulmões. O advogado da família, Emanuel Rodrigues, disse que vai entrar com ação na Justiça pedindo reparação ao governo de Goiás. Os policiais militares ainda não foram identificados, segundo o advogado.


Ele conta que uma câmera de segurança registrou o momento em que o jovem passa com o amigo e depois a viatura retornando na mesma rua. Agressão Segundo o relato da mãe à Polícia Civil, o filho saiu de casa por volta de 19h10 do último dia 10, com um amigo, para ir à distribuidora de bebidas, quando foram abordados por uma viatura no meio da rua.

Após a abordagem rotineira, de acordo com os parentes, os policiais agrediram o jovem e o amigo, que conseguiu fugir. O rapaz teria dito aos PMs que tinha câncer e pediu para não ser agredido por causa da saúde fragilizada pela doença. Contudo, conforme a testemunha, a agressão continuou.

A mãe contou ainda que o filho chegou em casa e correu para o banheiro, onde teve crises convulsivas e vomitou sangue. Uma ambulância foi chamada pela família e levou o rapaz ao hospital.


Fonte: G1

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