Os pais de Aubrey Rothery, de 7 anos, sempre associaram o jeito de andar "desastrado" do filho com um surto de crescimento. No entanto, com o passar do tempo, as quedas e esbarrões apenas pioraram. Por isso, o casal resolveu levar o menino ao hospital. Após uma série de exames, foi descoberto que Aubrey tem um glioma pontino intríseco difuso (DIPG), um tipo de tumor cerebral raro, mais comum em crianças de 4 a 6 anos.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), eles são caracterizados por comportamento agressivo e crescimento rápido, com sobrevida média de 1 ano.
"Foi muito sutil no início, ele estava esbarrando em pedaços de mobília. Ele cresceu muito e é bastante desengonçado, animado e ativo e pensamos que ele simplesmente não estava percebendo para onde estava indo", contou Andrew Rothery, de 54 anos.
Quando o tumor foi descoberto, Aubrey foi encaminhado às pressas para o Hospital Infantil de Bristol, na Inglaterra, onde está recebendo radioterapia e esteroides para estabilizar sua condição enquanto um tratamento de longo prazo é analisado.
Com causa desconhecida, o glioma pontino intríseco difuso (DIPG) é dificilmente tratável. Por sua localização no cérebro, se torna inviável a realização de uma cirurgia para a remoção do tumor ou tumores sem danificar as partes saudáveis do órgão.
Sintomas do DIPG
Além das dificuldades no equilíbrio, outros sintomas relacionados ao glioma pontino intríseco difuso (DIPG) são:
Fala arrastada;
Dificuldade de respirar;
Movimentos oculares (nos olhos) estranhos;
Paralisia facial;
Dor de cabeça;
Náusea;
Vômitos.
Fonte: O Globo
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