O ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, afirmou, nesta segunda-feira (16/3), que é prudente que a fronteira de Roraima com a Venezuela seja fechada em decorrência da disseminação de coronavírus. De acordo com o ministro, é necessário avaliar se a medida é necessária para outras regiões. De acordo com Mandetta, ainda não está claro se o isolamento do país resolve a epidemia, nem se é necessário esse tipo de ação neste momento. No entanto, em relação a Venezuela, ele afirmou que o governo brasileiro não tem dados sobre o que ocorre no país.
“Das 500, 600 pessoas que passam por dia ali (Roraima), quase metade vem por motivo de saúde. São pessoas que vem com câncer, HIV, para ter filho. Eles pedem refúgio e imediatamente pedem remédio, pois vem em busca da vida. Então não temos qualquer informação que gere qualquer credibilidade. Por mais difícil que seja para o Paraguai ou para a Bolívia, eu consigo pegar o telefone e falar com eles, ter o mínimo de informação. Com a Venezuela é um vazio. Então ali, em questão de saúde, é uma fronteira que eu recomendo que faça restrição. Agora, nas demais, tem que analisar”, disse Mandetta.
O ministro participou de uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara, Rodrigo Maia, com o procurador-geral da República, Augusto Aras, e outras autoridades. Toffoli afirmou que as sessões plenárias presenciais no Supremo continuam mantidas. Essa decisão pode ser revista caso o cenário da epidemia mude.
Fonte: Coreio Braziliense
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