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Médico perde dose de reforço por apenas seis dias e morre de Covid


 
 

Um cirurgião referência no atendimento de pacientes com Covid-19 no Reino Unido morreu em decorrência de complicações da doença, após perder a dose de reforço da vacina por apenas seis dias. Ele seria vacinado no dia 16 de setembro, mas contraiu o vírus no dia 10/9 e faleceu no último dia 14/11.


Irfan Halim, de 45 anos, ficou nove semanas internado, lutando contra os efeitos da doença. Ele havia tomado a segunda dose da vacina contra a Covid em janeiro deste ano e estava no aguardo pela dose extra.


Halim era pai de quatro filhos pequenos. Ele era um profissional aclamado pela mídia britânica, pela atuação na linha de frente da Covid. Durante a carreira como médico, ele atendeu cerca de 250 mil pacientes.


Na fase crítica da pandemia, o médico ficou isolado da família por quatro meses, devido à rotina pesada no hospital. Ele não tinha problemas de saúde e contraiu o vírus no trabalho, segundo a família.


“Meu marido trabalhava fora de Londres e não tenho certeza de qual vacina ele recebeu, mas ele foi vacinado duas vezes e sempre usou EPI completo quando estava nas enfermarias”, disse a viúva do médico, Saila Halim, ao MailOnline.


Pai morreu quando ele estava internado

A esposa do médico revelou, ainda, que o pai dele, Kamal, de 75 anos, morreu de Covid no período em que Halim estava internado. O idoso faleceu no dia 24 de setembro e ela optou por não contar para o marido, de imediato.


No último dia de vida do médico, a esposa e os quatro filhos ficaram ao lado da cama o tempo todo, despedindo-se dele. Irfan Halim deixa Zara, de 13 anos, Adam, 12, Zain, 11 e Alisa, de apenas 5 anos.

“Eu o segurei em meus braços e sussurrei orações e amor. Perdemos nosso herói”, disse a esposa. “Nunca tentei impedi-lo de trabalhar com pacientes da Covid porque essa era a vida dele: cuidar das pessoas”, completou.


Os casos e mortes de Covid estão aumentando no Reino Unido. A dose extra da vacina faz-se necessária devido à redução da eficácia do imunizante, com o passar do tempo. O ideal é que a revacinação ocorra em todo o mundo cinco meses após a segunda dose.


Fonte: Metrópoles

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