Um novo exame de sangue para detectar alterações cerebrais emblemáticas da fase inicial da doença de Alzheimer deu um passo adiante, e pode vir a ser uma divisor de águas.
Os pesquisadores descobriram a dosagem plasmática da razão da β-amiloide (Aβ) 42 e da Aβ40 feita com um teste de alta precisão tem 94% de acurácia no diagnóstico da amiloidose cerebral, utilizando como parâmetro de referência a tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET, sigla do inglês, Positron Emission Tomography) para amiloide ou para proteína tau fosforilada no liquor 181/Aβ42.
“Atualmente, nós realizamos TC de crânio para triar os candidatos a participar de ensaios clínicos, o que é demorado e caro, e o recrutamento de participantes leva anos”, disse em um comunicado o pesquisador sênior, Dr. Randall J. Bateman, médico e professor de neurologia na Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos.
“Mas, com um exame de sangue, possivelmente vamos poder rastrear milhares de pessoas por mês. Isso significa que poderemos recrutar participantes para ensaios clínicos de forma mais eficaz, o que irá nos ajudar a encontrar tratamentos mais rapidamente, e pode ter um impacto enorme no custo da doença, bem como no sofrimento humano a ela atrelado”, acrescentou o pesquisador.
Fonte: Medscape
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