Uma alimentação saudável é imprescindível para preservar a saúde. Além disso, esta é uma forma eficiente de controle de peso. No entanto, em um mundo com cada vez mais alimentos ultraprocessados, muitas vezes é um desafio escapar da chamada junk food.
Para ter uma alimentação adequada, portanto, o primeiro passo é saber identificar os alimentos ultraprocessados. Assim, fica muito mais fácil saber o que tirar ou não da dieta.
O que são alimentos ultraprocessados
De acordo com a nutricionista Andreia Galliego, especialista em Nutrição Esportiva, alimentos ultraprocessados são formulações de ingredientes que a indústria alimentícia utiliza contendo pouco ou nenhum alimento intacto.
Segundo a especialista, uma maneira bem fácil de identificar um produto ultraprocessado é ler o rótulo. Assim, certamente você irá encontrar ao menos um desses itens:
Frutose, xarope de milho, maltodextrina, dextrose, óleos;
Hidrogenados ou interesterificados, caseína e glúten, alguns exemplos típicos de substâncias alimentares que raramente usamos na cozinha doméstica.
Além disso, são adicionados aditivos para prolongar a validade do produto, bem como outras substâncias para tornar o produto final mais atrativo e palatável: saborizantes, realçadores de sabor, espessantes, corantes, emulsificantes, adoçantes, aglutinantes, sais de fusão entre outros.
“Importante ressaltar que o objetivo da indústria na fabricação dos ultraprocessados é um só: criar produtos altamente lucrativos, convenientes e hiper-palatáveis”, destaca Andreia.
Os principais alimentos ultraprocessados, conforme a nutricionista, são pães, bolos, cereais matinais e iogurtes. “Um pequeno check no rótulo e você já identifica facilmente mais de um dos ingredientes citados acima”, afirma.
Para diferenciá-los dos alimentos processados, Andreia dá o exemplo de um pão embalado. Contendo farinha de trigo, água, sal e fermento, quer dizer que o alimento é processado. “O mesmo pão com os mesmos ingredientes, mas que leva também corantes ou emulsificantes, já são considerados ultrapassados”, explica.
Riscos dos ultraprocessados à saúde e ao planeta
A nutricionista alerta que essa forma de produzir o alimento contribui para o excesso de peso corporal e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, além de favorecer a desigualdade social, consumindo muito de recursos naturais e a biodiversidade do planeta.
Fonte: Saúde em Dia
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