Paciente em recuperação após AVC se emociona com visita de cadelinha ao hospital no ES
- Portal Saúde Agora
- 18 de dez. de 2019
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Há 43 dias internado em um hospital particular de Vila Velha, no Espírito Santo, o paciente Otávio Pereira protagonizou um reencontro emocionante na tarde desta quarta-feira (11). Mesmo sem conseguir falar por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele convenceu a equipe médica a permitir que a cadelinha dele, Belinha, o visitasse.
A ida do animalzinho até o hospital aconteceu por meio do projeto “O que importa para você”, que realiza pequenos desejos dos pacientes, contribuindo com a recuperação deles.
Otávio precisou passar por cirurgia e ainda está em fase de recuperação no hospital. Depois de mais de 40 dias, ele finalmente conseguiu realizar um desejo que já havia manifestado há tempo.
A esposa dele, a operadora de máquina Elizabeth Malta Amorim, foi quem levou a cadela até o hospital.
“Há muito tempo ele tinha essa vontade, mas estava difícil. É muito gratificante essa oportunidade. Esse tempo todo que ele está aqui foi uma fase muito difícil para a gente, eu pensei que não ia ter mais jeito. A Belinha veio para completar a felicidade dele, a recuperação”, disse.


Paciente se emociona ao reencontrar cadelinha em hospital, em Vila Velha, ES — Foto: Reprodução/ TV Gazeta
No reencontro, Otávio não segurou as lágrimas ao rever a cachorrinha de estimação. Belinha, por sua vez, também demonstrou a felicidade de matar a saudade do dono.
O encontro foi possível por meio do projeto “O que importa para você?”, que também acontece em outros hospitais. A proposta é realizar pequenos desejos dos pacientes.
“A gente começou a trabalhar com o movimento em maio deste ano. De lá para cá, isso se tornou uma rotina. Essa é a primeira visita pet do hospital. A gente está muito orgulhoso por conseguir proporcionar isso para o paciente. Estudos já indicam que a proximidade com animais de estimação já auxiliam contra a depressão, o stress, e pelo companheirismo e afeto que as pessoas dedicam ao animal”, explicou a coordenadora multidisciplinar Camila Bastos.
Fonte: G1
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