Não é todo dia, mas quando tem aquele happy hour com os amigos, o cardápio muda.
“Uma fritura que não faz parte do meu cardápio, ou um belisquinhos que não são aconselháveis todos os dias”, conta a advogada Ana Paula Bartolomeu.
Ficar olhando para a alimentação, ainda mais nas nossas vidas sempre apressadas, é um desafio. Você lembra do seu café da manhã, almoço, jantar de hoje, ontem, semana passada:
E esses alimentos trazem benefícios ou prejudicam o seu corpo? Afinal, qual é o padrão de alimentação do brasileiro? É o que um estudo inédito no país vai descobrir.
O Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP vai acompanhar 200 mil brasileiros por dez anos. Pelo celular, os participantes vão responder aos questionários do estudo NutriNet Brasil.
“Nós vamos considerar os vários dias em que essas pessoas propiciaram informações para o estudo, vamos definir, vamos estabelecer o padrão alimentar daquela pessoa e vamos relacionar isso com as eventuais doenças que elas vão adquirir ao longo de 10 anos”, explica Augusto Monteiro, o coordenador científico do Nupens-USP.
E como em cada lugar se come de um jeito, o estudo mostrará como é a alimentação por região do país. O Caíque Amaral é da Bahia e desde que mudou para São Paulo adotou outros hábitos.
“Eu sei que eu tenho que ser melhor, mas eu não consigo por causa da vida agitada.”
“A gente vai ser capaz de dizer quais são os padrões de alimentação no Brasil que protegem as pessoas de doenças como obesidade, hipertensão, diabetes, doenças do coração, câncer e outras doenças crônicas. Então esses 200 mil brasileiros estarão prestando um serviço a todo o país, à saúde pública, à qualidade de vida no Brasil porque políticas públicas a gente só faz com evidências científicas, seguras. E essas evidências vêm de estudos como esse”, afirma o pesquisador.
Fonte: Jornal da Globo
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