Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo. — Foto: Divulgação/Prefeitura de SP
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), fez um ecocardiograma nesta sexta-feira (8) que mostrou uma redução do trombo do átrio direito do coração. De acordo com o boletim médico, o quadro de saúde do prefeito permanece estável e ele está sendo medicado com anticoagulante.
Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês, na região Central de São Paulo. Ainda de acordo com os médicos, na próxima semana Covas passará por uma reavaliação para que tenha início a segunda sessão da quimioterapia. O prefeito trata um câncer na transição entre o esôfago e o estômago e decidiu não se licenciar do cargo para fazer o tratamento.
O prefeito passou pela primeira sessão de quimioterapia no último dia 30 de outubro, o tratamento durou 30 horas e Covas não apresentou efeitos colaterais. O procedimento pode ser feito em ambulatório, mas o prefeito permanece internado no Hospital Sírio-Libanês, na região Central de São Paulo, sem previsão de alta, devido a trombose com embolia pulmonar.
Ao todo, Covas fará três sessões de quimioterapia na primeira fase do tratamento. A próxima será realizada daqui a duas semanas.
Internação e descoberta do câncer
Inicialmente, Covas foi internado na quarta-feira (23) no Hospital Sírio-Libanês para tratar uma erisipela, que é uma infecção na pele causada por bactérias. Dois dias depois, foi diagnosticado com quadro de trombose venosa das veias fibulares, que fica na perna.
No sábado (26), outros exames diagnosticaram tromboembolismo pulmonar e um tumor no trato digestivo. Por fim, outro exame, uma laparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) feita na noite de domingo (27), confirmou o tumor maligno.
A equipe de médicos explicou que esse tipo de tumor que atinge o prefeito é relativamente frequente, mas mais raro nos jovens. Covas tem 39 anos.
Além do tumor na transição entre o esôfago e o estômago, Covas possui pequenas lesões no fígado e nos gânglios linfáticos. Isso se deve a um processo denominado metástase, que se caracteriza pela migração de células do tumor para outras partes do corpo. De acordo com os médicos, a doença foi traiçoeira, porque não havia sintoma no local.
Fonte: G1
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