top of page
Foto do escritorPortal Saúde Agora

Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos



Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença. Em abril de 2022, seu filho Beto Lee escreveu que ela estava curada do câncer.


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão é o segundo mais incidente no mundo, com 2,2 milhões de casos novos (11,4%). Nas mulheres, ele ocupa o terceiro lugar, atrás dos cânceres de mama e cólon/reto.

No Brasil, estimativas do Inca para o triênio 2023-2025 apontam que ocorrerão 704 mil novos casos de câncer. Nas mulheres, o câncer de pulmão figurará entre os principais, ocupando o quinto lugar, com 15 mil novos casos. Abaixo, entenda quais são os principais sintomas do câncer de pulmão, quais são os fatores de risco e como funciona o tratamento da doença. 1. Sintomas Dependendo do caso, o câncer de pulmão não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Porém, conforme explica o NHS, o serviço de saúde britânico, alguns quadros podem evoluir para os seguintes sinais de alerta:

  • tosses persistentes (geralmente por mais de 30 dias);

  • tosses com sangue;

  • falta de ar persistente;

  • cansaço;

  • perda de peso sem explicação;

  • dor ao respirar ou tossir (dor torácica).

No entanto, Helano Freitas, vice-líder do Centro de Referência de Tumores de Pulmão e Tórax do A.C.Camargo Cancer Center, explica que muitos pacientes descobrem o câncer quando fazem imagem para avaliação de suspeita de infecção (como Covid, pneumonia).

Ainda de acordo com o NHS, cerca de 2 em cada 5 pessoas com a doença vivem pelo menos 1 ano após o diagnóstico e cerca de 1 a cada 10 pessoas vivem pelo menos 10 anos.

Mas esse é um número que varia bastante e depende de fatores como um diagnóstico precoce, que pode fazer toda a diferença no tratamento. 2. Diagnóstico Justamente por ser uma doença silenciosa em seus primeiros estágios, o diagnóstico é feito por biópsia. Helano Freitas explica que também existe o rastreamento de câncer de pulmão.

"Ele é indicado para pessoas com mais de 50 anos que sejam fumantes ou que tenham sido fumantes e pararam de fumar há menos de 15 anos. Nesses casos, é indicada uma tomografia com baixa dose de radiação anualmente", diz o oncologista do A.C Camargo Cancer Center.

No caso de Rita, ela passava por exames de rotina quando descobriu o tumor primário no pulmão esquerdo. Na época, foi dito que ela faria tratamentos de imuno e radioterapia. 3. Fatores de risco Freitas explica que o principal fator de risco, responsável por cerca de 80% a 90% dos casos, é o cigarro.

Outros fatores de risco incluem:

  • histórico familiar de câncer de pulmão;

  • exposição a substâncias como radônio, arsênico, cromo, níquel, fuligem e amianto;

  • e poluição do ar.

"Cerca de 80% a 90% do câncer de pulmão é relacionado ao tabagismo", afirma Suellen Nastri, médica oncologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo". 4. Tratamento O tratamento também costuma ser bem diferente dependendo do quadro do paciente. Ele vai depender do estágio e do tipo do câncer. O câncer pode ser tratado com terapia-alvo (tratamento que ataca especificamente as células tumorais), cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou pela combinação dessas formas. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos podem ser recomendados se as células cancerígenas estiverem confinadas a uma pequena área do pulmão e forem diagnosticadas precocemente. "Quando a doença é localizada o tratamento cirúrgico é o mais recomendado", explica Nastri. Além disso, normalmente, a quimioterapia é sugerida se a cirurgia ou a radioterapia não forem eficazes o suficiente para tratar o câncer.

"As principais formas de tratamento incluem cirurgia ou quimioterapia combinada com imunoterapia, seguida de cirurgia para casos mais iniciais; quimioterapia combinada com radioterapia, seguida de cirurgia para casos localmente avançados. Para casos com metástase, o tratamento pode envolver terapias alvo, imunoterapia ou a combinação de imunoterapia com quimioterapia", acrescenta Helano Freitas. Fonte: G1

3 visualizações0 comentário

Коментарі


bottom of page