Franklin Capaverde, médico intensivista, encontrou a música como uma forma de terapia para ele mesmo, e também para os pacientes do Hospital Beneficiência Portuguesa, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Em entrevista ao G1, o médico falou sobre como a música tem ajudado nesse período. “A pandemia nos deu uma surra. A gente tá tenso. Temos milhares de pacientes e é óbvio que não conseguimos atender a todos como gostaríamos. Falta estrutura física e falta braço. A música me traz serenidade para continuar o trabalho e ajuda a aproximar a equipe do paciente”, conta.
Todos os dias, Franklin e sua equipe tratam pacientes em condição grave de saúde. Ele diz também que faltava acolhimento com os pacientes, e por isso pensou na música, para relaxar e amenizar o clima pesado.
Há cerca de três semanas, Franklin começou a levar alguns de seus vários instrumentos para o hospital, que vão desde ukelelê, violão até baixo e guitarra. O resultado são shows na área da UTI que aliviam o peso sobre os ombros de quem está ali para tratar da saúde e também dos profissionais que trabalham no hospital.
Pelo fato de ser médico, Franklin sabe como dosar as apresentações para que sejam sempre positivas. Ele diz que o resultado tem sido positivo e pretende continuar com a ideia.
Fonte: IstoÉ
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