O número de mortes de macacos causadas por febre amarela subiu para 83 no Paraná, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta quarta-feira (19). Ao todo, 30 novas mortes foram confirmadas em uma semana.
O boletim leva em consideração dados do ano epidemiológico, que começou em julho de 2019. De acordo com a Sesa, não há casos confirmados da doença em humanos no estado. No entanto, 15 casos suspeitos são investigados pela secretaria.
As novas mortes de macacos por febre amarela foram registradas em Araucária, Balsa Nova, Lapa, Piên, São João do Triunfo, Mallet, Rio Azul, Campina do Simão, Prudentópolis, Turvo, Antônio Olinto e São Mateus do Sul.
As cidades de Rio Azul, Campina do Simão e Turvo ainda não tinham casos registrados, segundo a Sesa. Veja a seguir a relação de cidades com mortes de macacos por febre amarela.
Castro: 12 casos
Ponta Grossa e Antônio Olinto: 8 casos
Lapa, São João do Triunfo e Mallet: 7 casos
São Mateus do Sul: 6 casos
Balsa Nova: 3 casos
Araucária, Piên, Ipiranga, Piraí do Sul, Rio Azul, Teixeira Soares, Prudentópolis, Sapopema e Cândido de Abreu: 2 casos
Mandirituba, Quatro Barras, Rio Negro, Palmeira, Imbituva, Campina do Simão e Turvo: 1 caso
Outras 181 mortes de macacos são investigadas, conforme a secretaria.
A Sesa reforçou que os macacos não transmitem febre amarela e que a morte de animais indica que o vírus está presente em uma determinada região.
Vacinas
A vacina contra a febre amarela está disponível na rede pública de saúde. Segundo a Sesa, 14,7 mil pessoas foram imunizadas no estado em janeiro de 2020.
As doses são recomendadas para pessoas entre nove meses até 59 anos de idade. O Ministério da Saúde também orienta para que crianças de quatro anos recebam um reforço da vacina.
Sintomas da febre amarela — Foto: Arte/G1
Fonte: G1
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